quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Mais uma vez a Egoísta...

Na edição de Natal de 2006, que insere os mais variados resultados sobre o tema da paz, encontrei este texto que quero partilhar.

Quase nada, Tudo!

Precisamos de tão pouco.
Porque será que gastamos os dias a pensar que precisamos sempre de mais?
Mergulhado nas suas analises financeiras, Mahammad Yunus poderia ter ignorado a miséria que passava à sua porta, no Bangladesh.
Mas um dia deciciu olhar para fora. Fazer perguntas.
Descobriu que também os pobres da sua terra precisavam de muito pouco para serem felizes. Quando se dispôs a emprestar-lhes o dinheiro que nenhum banco aceitava conceder, ficou chocado com o valor irrisório que lhe pediram: no total, emprestou apenas 27 dólares a 42 pessoas da cidade de Jobra, para que pudessem avançar com pequenos negócios. A maioria queria apenas ter uma vaca ou comprar materiais para a manufactura de cestos.
Foi assim que, em 1976, Yunus fundou a Grameen Bank (que significa Banco das Aldeias), e nasceu o conceito de microcrédito.
O modelo Grameen existe hoje em 59 países (em Portugal, com a Associação Nacional de Direito ao Crédito) e emprestou já 4 mil milhões de dólares a um total de 2,4 milhões de clientes, em mais de 40 mil aldeias. E ninguém falha os pagamentos das prestações ao banco.
Muhammad Yunus recebeu o Nobel da Paz (embora tivesse passado discreto).

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Deixei meu Coração em África - Manuel Arouca

E já que falámos, no post abaixo, em Portugal Colonial, aproveito para falar da leitura destas férias.


O Escritor, para quem não sabe, é Moçambicano e durante os seus estudos de Direito resolve escrever, com sucesso.

Este é o autor das novelas que deram impulso às novelas portuguesas e à TVI.

Escreveu Jardins Proibidos, A Jóia de África e Baía das mulheres, entre outros.

Neste romance o autor explora a visão de um soldado na Guiné, através de um manuscrito que o mesmo entrega ao seu "amor " de sempre... uma história de amor contada no sentido inverso.


Eu gostei... e espero que vocês também

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Egoísta

Já no blog do café falei desta revista, mas como estou sempre à procura de novos números, que no meu caso são antigos, venho mais uma vez homenagear esta mesma revista trimestral, publicada pelo Casino (Estoril, Póvoa e Lisboa).
Desta vez a edição trimestral de Setembro de 2006 "Sonho Português" ou o desvendar "poético" do Portugal Colonial.

E nada melhor para abrir uma revista com saudades inscritas do que o poema de Fernando Pessoa:
"O meu passado é tudo o que consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto"