terça-feira, 8 de julho de 2008

Hans Cristian Anderson (2/4/1805 - 4/8/1875)

Apesar de nascido numa familia pobre, o pai, um sapateiro de poucos recursos, sempre lhe fomentou a imaginação.
Ainda que com dificuldades financeiras consegue colocação no Ibnstituto de Copenhague como o ensaio "Criança Moribunda".
Aos 14 anos decide-se por Copenhague onde pensa seguir carreira como cantor de ópera, mas a voz atraiçoa-o. Ainda assim é admitido no Teatro Real onde trabalha como actor e bailarino, para além de escrever algumas peças.
O rei Frederico IV interessou-se por ele apesar das suas excentricidades que faziam que os colegas se mantivessem à distância. Manda-o estudar, e como o apoio financeiro de Collin (Director do Teatro) Anderson vai estudar para Slagelse e Elisor.
É admitido na Universidade de Copenhague, até que surge com "Um passeio desde o canal de Holmen até à ponta leste da Ilha Amager" e com o romance "O Improvisador" alcança o reconhecimento internacional.
Mas onde ele realmente se destacou foi na escrita de contos para crianças - 156...
escreveu histórias como:
O Patinho Feio
O Soldadinho de Chumbo
A Pequena Sereia
...

e muitas outras que tão bem conhecemos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"Se Numa Noite de Inverno Um Viajante" - Italo Calvino

Assim se apresenta o livro que conta a história de vários livros, que por razões dos desejos de um tradutor, faz com que edições de vários livros menos conhecidos, sejam procurados por um leitor, até à exaustão.
O que vai acontecendo no desenrolar da história é que o protagonista, não chega a concluir história nenhuma dos livros que adquire, até chegar a acumular para si vários livros sem o final.
Ao acumular os vários títulos dos livros procurados o texto adquire a seguinte forma:

"Se numa noite de inverno um viajante, fora do casario de Malbork, debruçando-se da escarpa falésia sem temer o vento e a vertigem, olha para baixo onde a sombra se adensa numa rede de linhas que se entrelaçam, numa rede de linhas que se intersectam no tapete de folhas iluminadas pela lua à volta de uma cova vazia - Que história lá ao fundo espera o fim? - pergunta ansioso por ouvir a história"

Quando o protagonista apresenta todos este desenrolar de "fiapos" de história, perguntando onde poderia adquirir aqueles volumes, a resposta ponderada de um ávido leitor foi: "Todas as histórias começam dessa maneira....

domingo, 6 de julho de 2008

Escrita Criativa...

Fiz, na Escrever Escrever (empresa que se dedica a cursos de escrita de toda a natureza), um curso sobre escrever para crianças, com Margarida Fonseca Santos, onde acima de tudo me diverti imenso.
De tudo o que pudemos partilhar e aprender uma coisa muito engraçada e que eu já fazia, mas que nos foi aconselhado, foi de tirarmos tempo para escrever.
Não importa o quê, nem como... apenas escrever...
Foi o que fiz... (e que tenho feito com frequência, mesmo antes de ter feito esta formação), mas o resultado de uma conversa tida à hora do almoço, e em tema do Acordo Ortográfico escrevi sobre o "E"
.
E como era para escrevermos para crianças... saiu isto...
.
.
A letra "E" estava triste,
já viste.
Com a entrada do acordo ortográfico
se calhar iam livrar-se dela
ou dar o muito do seu trabalho ao "i"
é que parecendo que não,
e já viste bem...
e depois disto
e agora
e amanhã
compreendes?
Até parece que durante estes anos
não trabalhou como devia ser...
e agora?
agora, se calhar...
quem sabe...
ainda vão mudar!!!

sábado, 5 de julho de 2008

Gabriel Garcia Marques

Outro excelente exemplo de que não interessa o que se escreve, se o fizermos muitas vezes e coisas sem nexo acabaremos por ganhar um Nobel.
Consigo classificá-lo como Saramago... velho, senil, e que escreve coisas sem nexo.
Exemplo?
"O Outuno do Patriarca", um que é mas afinal não é porque tinha uma série de sósias e no fim, rodeado de tanta gente era apenas um solitário...
Mesmo assim acredito que tanto o Bin Laden como o Saddam Hussein, devem ter sido ávidos leitores deste livro, uma vez que segundo a secreta este ssenhores tinham uma série de sósias.
"Cem anos de Solidão", afinal quem é quem no inicio do livro? e a meio? bem, quanto ao final do livro nem pergunto uma vez que nem me dei ao trabalho de o acabar.
Até tenho medo de agarrrar nos outros...
bem... como o último até é pequeno arrisquei...
"Memória de Minhas Putas Tristes"... começa bem. Um nome pomposo... ou se calhar a chamar à compra...
Não tem memórias... afinal é um jormnalista de 90 anos que escreve, logo escreve para se lembrar, porque a memória já lhe falha... de tal maneira que não se trata de putas mas uma, e além disso uma menina, que infelizmente e pela realidade de vida de Cuba, muitas se entregam mesmo à prostituição.
Afinal o que ele queria demonstrar?
Que o país dele permite amais triste pobreza que obriga crianças a prostituirem-se? Ou que o governo é tão permissivo que a pedófilia é encarada como normal? Ou será que estava a querer passar a lição de que se não te aproveitares tu vem outro que o faz?
É triste que alguém escreva assim e ainda receba prémios de literatura...
mas isso é só a minha opinião.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Deolinda

Continuando na música portuguesa, os Deolinda, que podiam ter sido os Gertrude, vêm apresentar a música do Fon-Fon-Fon, o folk e o jazz, bem como outras sonoridades com uma amostragem de que a brincar se pode fazer boa música...

do espaço da net, aqui fica uma pequena amostra do que são capazes, com o descritivo da banda...




"O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece, solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos subúrbios da capital. Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho..."


Deolinda é um original projecto de música popular portuguesa (MPP), inspirado pelo fado e as suas origens tradicionais. Formado em 2006 por 4 jovens músicos com experiências musicais diversas (jazz, música clássica, música étnica e tradicional), procuram, através do cruzamento das diferentes linguagens e pesquisa musical, recriar uma sonoridade de cariz popular que sirva de base às composições originais do grupo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

José Saramago

NÃO GOSTO!!!
Não totalmente.
Sinceramente tenho tentado compreender a escrita deste senhor, mas...
ausência de sinais, ausência de inicios de diálogo... pode ser muito giro e até motivo para um Nobel, mas no meu tempo de escola, e este senhor já escrevia há muito, a ausência destas coisas dava era direito a má nota.
Como qualquer outro autor, todos temos, quer escrevamos para publicar quer não, os nossos altos e baixos, mas neste caso, e na sua maioria... na minha opinião... são muitos os baixos.
Já tentei ler o "Memorial do Convento", mas por muito que me queiram convencer do contrário... é CHATO!
E olhem que eu insisto. Já o comecei a ler três vezes, e da última vez ainda li umas folhitas....
Depois li outros como o "Todos os Nomes", um bocado repetitivo e com algumas folhas tipo "Copy", "Paste", mas engraçado. A história de um notário que se questiona acerca de uma mulher... como se chama, quem seria, e decide investigar para descobrir que vivia sozinha e que se suicida. É então que este senhor se embrenha numa busca dos nomes... que importância têm.
Também li o "Ensaio Sobre a Cegueira", já adaptado para o teatro e penso que já se iniciaram também as filmagens para passar à tela. Tem um bom argumento para isso.
Entre estas leituras fui intercalando com as tentativas do "Memorial" e pelo meio tentei começar "A Caverna", mas sinceramente... até o filme é uma seca. CHATO!
E depois fica a conclusão de que, não se chega a conclusão nenhuma...
mas isto é só a minha opinião (que pelo que me apercebo, não é única!)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Ernest Hemingway, um poeta frustrado

Dois poemas foi quanto bastou aos critico de literatura para concluírem que Ernest Hemingway fez bem em dedicar-se ao romance e às novelas, esquecendo a poesia. É que os dois poemas inéditos agora descobertos são uma desilusão. Hemingway escreveu-os à mão na 1ª edição americana de In our Time, de 1925, a par de uma dedicatória para o dono do livro, um amigo: "Para Jack Cowles, pelo Dia dos Namorados (sem que isto tenha conotações sexuais), Erneste Hemingway". À dedicatória, acrescentou ainda um coração a sangrar com a expressão "Sangue (a US$ 2)" no fim do livro, aparecem os poemas manuscritos, um dos quais é uma defesa da chamada "geração perdida", o nome com que a escritora Gertrude Stein classificou os expatriados americanos em Paris nos anos 20, entre os quais se contavam o próprio Hemingway. Mas se o valor literário dos poemas é escasso, já o valor do manuscrito é assinalável: o dono apresentou como base para leilão 94 mil euro.



Nota:

Visto que o pouco que li de Hemingway prende-se com dois ou 3 livros, parece-me que o senhor não era só frustrado na poesia... mas isso é a minha opinião, que tirando "O Velho e o mar", não encontro outro livro a assinalar... talvez o "Adeus às armas"... mas aí, vão ter de esperar que tenha paciência para o ler, depois logo opino.