Tardou, talvez por querer tardar a despedida.
Tardou a tinta que secou na ponta da pena, que com pena do passado chorou.
Tardou a merecida homenagem, que nasce pelas mãos de um amigo.
A merecida homenagem aos movimentos perpétuos das mãos que dançam nas cordas da guitarra.
José Jorge Letria escreveu a história que eu gostaria de ter escrito.
A história de Carlos Paredes.
Numa excelente apresentação, o livro "O menino que se apaixonou por uma guitarra - Carlos Paredes", da Editora Campos das Letras, descreve de um modo poético, apaixonante e simples a vida desse grande músico. Tão grande que as suas "asas" abraçaram não só Lisboa, não só Coimbra, não só o choupal; mas ao abrir assim as suas "asas" abraçou Portugal e o mundo e fechou-nos num abraço profundo.
Que me perdoe o "amigo" Letria, mas quando na pág. 30 diz que já não foi capaz de suster o abraço... só não o conseguiu fazer fisicamente. Expirou e fechou-se para o mundo. mas a sua obra nunca... a sua música, o "choro" da guitarra, vai ser sempre aquele abraço que ele tentou fechar.
Adeus Carlos...
que a tua música nos alegre sempre, recordando verdes anos.
Obrigado José Jorge Letria por esta excelente Homenagem!!
(OK, eu sei... já tinha escrito isto no outro lado, mas mesmo assim nunca é demais lembrar este grande senhor da Guitarra Portuguesa, tudo porque tão somente, irei fazer outras postagens acerca do mesmo)
(OK, eu sei... já tinha escrito isto no outro lado, mas mesmo assim nunca é demais lembrar este grande senhor da Guitarra Portuguesa, tudo porque tão somente, irei fazer outras postagens acerca do mesmo)
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