Ecoam em Paredes
os acordes da guitarra,
choram as cordas sob o impulso
desses dedos esguios.
Em Paredes nasceu o fado,
da guitarra
nasceu a saudade
da voz.
O fado,
a guitarra,
o som da saudade.
Ai, fado, fado.
É saudade da guitarra
ou do fado?
Tens o fado no coração,
a saudade nos dedos.
Ai, fado,
ai, saudade.
Homenagem a Carlos Paredes
Desenhos e Texto por Ruy Mourinho
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