terça-feira, 1 de julho de 2008

Ernest Hemingway, um poeta frustrado

Dois poemas foi quanto bastou aos critico de literatura para concluírem que Ernest Hemingway fez bem em dedicar-se ao romance e às novelas, esquecendo a poesia. É que os dois poemas inéditos agora descobertos são uma desilusão. Hemingway escreveu-os à mão na 1ª edição americana de In our Time, de 1925, a par de uma dedicatória para o dono do livro, um amigo: "Para Jack Cowles, pelo Dia dos Namorados (sem que isto tenha conotações sexuais), Erneste Hemingway". À dedicatória, acrescentou ainda um coração a sangrar com a expressão "Sangue (a US$ 2)" no fim do livro, aparecem os poemas manuscritos, um dos quais é uma defesa da chamada "geração perdida", o nome com que a escritora Gertrude Stein classificou os expatriados americanos em Paris nos anos 20, entre os quais se contavam o próprio Hemingway. Mas se o valor literário dos poemas é escasso, já o valor do manuscrito é assinalável: o dono apresentou como base para leilão 94 mil euro.



Nota:

Visto que o pouco que li de Hemingway prende-se com dois ou 3 livros, parece-me que o senhor não era só frustrado na poesia... mas isso é a minha opinião, que tirando "O Velho e o mar", não encontro outro livro a assinalar... talvez o "Adeus às armas"... mas aí, vão ter de esperar que tenha paciência para o ler, depois logo opino.

2 comentários:

Carla disse...

como poeta confesso que não sei, como escritor...gosto muito, convido-o a ler atentamente alguns dos livros dele acredito que se vai surpreender
beijos

Anónimo disse...

Eu sinto isso,prepare-te, em relação a Saramago. Não consigo, é superior a mim, gostar do que escreve. Acho, inclusivamente, ilegível.Fuzilei-me.