Não, não vou falar do programa bera que a grande maioria assiste com agrado e ainda aproveita para comentar, quando nesse fim de semana não houve futebol.
Se tivesse de comentar aqui algo sobre o programa que foi disseminado pelo mundo inteiro, extraído das pessoas que participam, e das que assistem, o pior que elas têm dentro de si, este blog deixaria de fazer sentido.
Quero antes falar da origem do termo "Big Brother" uma vez que me apercebi que pelo menos 85% das pessoas a quem perguntei não faziam a mínima ideia do que era ou de onde vinha a ideia original.
Por isso, para quem não sabe e queira saber... parte de um livro de George Orwell - 1984, a história de um mundo dominado pela informação.
Quer pela participação da informação controlada, verdade ou mentira, a população só recebe a informação daquilo que o governo quer que eles saibam... para serem melhor controlados, assim como põem uns e outros a controlar-se e a prestar atenção aos movimentos de cada um.
A vida das pessoas está constantemente vigiada, em casa, no trabalho, na rua... o grande irmão é o lema... um olho projecta-se em todo lado na cidade para lembrar que cada movimento está a ser completamente controlado.
Tudo isto, feito por um grupo restrito que tudo tem a ganhar em controlar os peões de um jogo que nem eles sabem que participam.
Este livro já foi adaptado para o cinema na década de 80.
8 comentários:
Carinho... Estou aqui a pedi perdão. Estou um pouco triste, o blog não se ajusta nem aos tapas.
Desculpa a falta de comentários e tudo mais, estou a trabalhar muito.
ESTOU CANSADA... QUASE MORTA!!!
Boa noite anjo.
AMANHÃ EU ESTAREI MELHOR. E A COMENTAR ESTE TÃO BELO BLOG QUE É O TEU...
Anna:
Espero que te animes e descanses... não te incomodes com os comentáriso, sei que sempre que podes os fazes.
Só é pena a "coisa" não estar a funcionar como deve ser... mas ha de lá chegar
Muito bom.
Simples directo, e elucidativo.
Um abraço.
Quando li esse livro, fiquei um pouco chocada com a invasão do "Grande Irmão"... Hoje, percebo que não é muito diferente...Em quase todos os lugares públicos, em rodovias, temos uma câmera a nos vigiar...
A ficção, acaba quase sempre se tornando uma realidade!
Beijos de luz e um belo domingo...
Canephora um texto que retrata a realidade dos nossos dias, o Big Brother que acompanha cada percurso e sentimos vigiados e sujeitos a falta de privacidade! Tal como tudo tem o seu pro e contra, vejo que hoje em dia acaba por ser um "must" em grandes cidades em que a violência, a criminalidade, a falta de civismo prejudica o bem estar de cada um, se não fosse essa vigia talvez não nos sentíssemos tão protegidos!
Um beijo terno
li o livro há anos e achei interessante a visão futurista de George Orwells, gostei do teu post
beijos
O "olho" pode até nem estar apontado para nós, mas podemos ser influenciados pelo que nos dão a conhecer, ou nos ocultam.Talvez o segredo esteja em não nos deixarmos levar !
Mundo Azul:
É verdade que em muitos locais a realidade está muito próximo da ficção, mas em alguns casos... ainda bem que somos vigiados, só esperemos que as sociedades não se tornem como a do romance, em que nem mesmo podemos confiar na familia... como já aconteceu, no Kosovo e no Rhuanda.
Para já, vamos acreditando que essa vigia serve só para nos proteger e não para controlar.
Beijo
Naela:
É verdade que essa vigia nos protege... mas, e apesar de ser um filme... na série do CSI, penso eu, deu um episódio em que um grupo de pessoas matava perante as câmaras. Por vezes essa vigilia põe também em risco a população, apenas porque alguém quer mostrar que não o apanham.
Temos o caso de Madrid e de Londres... em que explodem bombas no comboio e ninguém sabe quem o fez.
É uma realidade que assusta.
Beijo fofo
Carla:
A visão do autor era realmente muito futurista... só não aconteceu dentro do tempo que ele previu, mas também o espaço 1999 já leva 10 anos depois e a lua ainda continua na sua orbita. ;-)
Um abraço
fevereiro:
a verdade é que somos mesmo influênciados, ou não aconteceria o movimento de massas, influenciado pelos grupos.
Realmente o melhor é não nos deixarmos influenciar... e sermos leais aos nossos principios.
Um abraço
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