Esta banda anda a mostrar por aí que ainda se consegue fazer boa música e em português.
Lançaram um albúm inspirado nos anuncios classificados e conseguiram chamar a atenção.
Mas se esperam encontrá-los na NET...
bem o resultado são páginas e páginas de ... classificados de tudo o que é jornais...
O melhor mesmo é ouvi-los... não vos dou aqui esse privilégio, ainda não me rendi ao método de postar músicas e videos... talvez um dia.
Mas gostava de fazer apenas uma referência a este single de lançamento, "Rosa (do teu jeito de ser)"... não é que faz lembrar um poema de Fernando Pessoa?
Notem:
Refrão
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de se
Teu vestido porque é teu
Não é de cetim nem chita
É de sermos tu e eu
É de tu seres bonita
Escrevi o teu nome na linha férrea para que o pudesses ler
Mas tu passaste a 100 à hora e sem tempo para o ver
Fiz outra tentativa e escrevi no alcatrão
Mas nessa tosca avenida não passa o teu avião
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Em poucos dias toda a cidade estava pintada de rosa
E por todos os lugares lia-se o teu nome em prosa
Mas de ti nem um sinal, nem sequer uma notícia
A tua ausência prolongada era já caso de polícia
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tentei só mais uma vez escrever-te na terra molhada
E, da noite para o dia, eras uma semente germinada
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu...
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de se
Fernando Pessoa
Teu vestido porque é teu
Não é de cetim nem chita
É de sermos tu e eu
É de tu seres bonita
Se calahar sou só eu, mas ... aqui fica o resto da letra... e boas músicas
Escrevi o teu nome na linha férrea para que o pudesses ler
Mas tu passaste a 100 à hora e sem tempo para o ver
Fiz outra tentativa e escrevi no alcatrão
Mas nessa tosca avenida não passa o teu avião
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Em poucos dias toda a cidade estava pintada de rosa
E por todos os lugares lia-se o teu nome em prosa
Mas de ti nem um sinal, nem sequer uma notícia
A tua ausência prolongada era já caso de polícia
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tentei só mais uma vez escrever-te na terra molhada
E, da noite para o dia, eras uma semente germinada
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu...
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
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